Tão longe os Teus cumes,
Senhor!
Puxa-me pela mão
E conduz-me pela vereda
Até ao Teu platô
Sei que lá
É primavera,
Rescendem as plantas
E cantam as aves!
Suspiro por me sentar
Na relva verde
Diante de Ti
E, em silêncio,
Ali ficar.
Quieto e leve
Penetrado pelo Teu olhar!
Eu, a pedra no leito do rio…
Tu, a água que passa
Noite e dia, sempre!
Não há tempo
Nem montanhas
Nem estrelas
Só a Tua presença amorosa
E a minha adoração silenciosa
No TEU platô de relva.
“Mourela”
Telmo Ferraz
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