Neste povo que é cheio de história
Vejo gente morrendo de novo
Será uma história que é sem povo
De um povo que saiu da memória.
Vemos ir as memórias embora
P'rá terra da gente sem passado
Nunca mais estarão a nosso lado
E por elas a nossa alma chora.
Vêem-se ruas, portas fechadas
Vêem-se portas já sem ter ruas
No alto desliza a dourada lua
Dando luz às quelhas abandonadas.
Assim desaparece a povoação
Que tanta vida em tempos idos
Entristece-se nosso coração
Ao ver a terra em tempos perdidos.
Prof. Gabriel dos Santos
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