Realizou-se na Associação, no passado dia 26 de março, a Assembleia Geral, onde esteve um pequeno número de sócios, que a iniciar os trabalhos escutou a leitura da Ata referente à Assembleia de novembro entrando-se em seguida na ordem de trabalhos com o primeiro ponto da convocatória - Informações -.
Relativamente à COVD-19, e dentro da Associação, não houve até ao momento registo de nenhum caso. A vacinação está completa, mantém-se medidas de higiene e continuam a fazer-se testes de forma regular.
Continua a haver preocupação relativamente ao quadro de pessoal se manter deficitário. Todos os dias se procuram soluções, mas em regra os candidatos que se apresentam ou não têm perfil para este tipo de trabalho ou recusam alegando a distância e falta de transporte próprio.
A escassez de pessoal no final do ano 2021 início de 2022 foi de tal forma grave que houve necessidade de elementos da Direção tomarem ao seu cuidado o Apoio Domiciliário durante vários dias.
A Instituição encontra-se já inscrita numa plataforma de oferta de emprego a refugiados da Ucrânia, cuja concretização e agilização passa também pela Câmara Municipal e Seminário do Fundão, aguardando-se que possa haver algum resultado pratico.
No ponto dois: “Apreciação e Votação do Relatório, Contas da Direção e parecer do Conselho Fiscal, referente ao exercício do ano 2021” o documento foi visto e detalhada explicado, que teve a aprovação do Conselho Fiscal e de toda a Assembleia.
No último ponto: "Outros assuntos de interesse geral":
Foi lembrado que, previsivelmente, no próximo ano a Instituição terá um agravamento de custos face ao contexto em que estamos a viver ainda de pandemia e com uma guerra que não sabemos as reais consequências que trará.
Agradecimentos ao Fernando Braz por dar a conhecer à Instituição os apoios do BPI a projetos que sejam apresentados, e à Cecília e Luísa pela disponibilidade e solidariedade no Apoio Domiciliário. Sem naturalmente esquecer todos os colaboradores pelo esforço e bom trabalho que continuam a fazer.
Foi dito que há vontade de retomar algumas atividades que se faziam antes da pandemia e equaciona-se a realização da caminhada, se a situação pandémica permitir.
Lembrou-se a necessidade de os sócios começarem a pensar em listas para se apresentarem nas próximas eleições, pois está na altura “de se chegarem à frente” para se continuar a dar voz à Instituição, pois há necessidade imperiosa de haver novas pessoas, novas ideias e novas maneiras de gerir para dar continuidade a este projeto. Muitas vezes as pessoas não querem dar a cara por causa das críticas. Mas as críticas fazem parte e quem ocupa lugares nos órgãos sociais deve estar preparados elas.
Foi ainda sugerido que se organizasse uma bolsa de voluntariado para solidariamente, quem o desejar, ajudar a dinamizar algumas atividades e em situações alarmantes como a que aconteceu e em dezembro/janeiro estar sensibilizado a realizar o apoio domiciliário na entrega de refeições para que ninguém fica sem assistência.
Uma sócia levantou a questão de que, na sua opinião, deve haver mais valorização dos colaboradores com melhores salários e mesmo a distribuição de dividendos para que se sintam motivados e fiquem na instituição.
A questão de serem mal pagos mereceu discordância bem como a distribuição de dividendos, e as razões apresentadas por quem se vai embora não são de ordem monetária. A valorização de cada um dos colaboradores é dada pelo importante reconhecimento público que lhes é feito em muitas ocasiões, nomeadamente nas assembleias.
E assim foi dada por encerrada a Assembleia com agradecimentos e uma salva de palmas todos os presentes.
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