A Senhora do chapéu
Graciosa e muito bela
Sentou-se hoje na mesa
Prontinha para pintar
A mais bela aguarela
Onde não podiam faltar
O céu, a terra e o mar.
Ó! Surpresa!
O que lhe havia de calhar!
Só um cantinho de céu,
Pouca terra e nenhum mar,
Num desenho tão estranho,
Que a deixa triste, a olhar...
Sem saber como começar...
De repente, ajeita o chapéu.
Franze o rosto, Impaciente,
Que ela não é de se ficar!
Não há pincel, tela ou aguarela…
Mas o lápis já rodopia,
O papel depressa coloria
E é uma ternura vê-la pintar!
MM
Setembro 2022
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