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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

NO SÃO MARTINHO, castanhas e "chazinho"!


 
No dia 11 de Novembro realizou-se na Instituição, o magusto de S. Martinho, onde participaram utentes de Lar, Centro de Dia e Apoio Domiciliário.
Cumprindo a tradição, foi feita a fogueira com a caruma, assaram-se as castanhas, os utentes conviveram entre si e com alguns familiares que puderam estar presentes.
Para culminar a diversão, não faltaram às “pinturas farruscadas” nas caras de muitos utentes!
Para recordar deixamos as imagens e algumas quadras alusivas a esta tradição do magusto.

Armando e Teresinha
com tal jeito e precisão
vão "entornando" castanhas 
que caem certinhas no chão!

 
Para a caruma acartar
a idade hoje não conta
com todos a ajudar
 logo a fogueira fica pronta!
Com a caruma sequinha
 bela fogueira a brilhar
deita-se dentro a castanha
para a dita ali assar!
Estoira a castanha no lume
sinal de mal esbolada
mas nem por falta de corte
deixará de ser assada!
 Junta-se a malta em redor
à espera da assadura
vai-se provando jeropiga…
ou "chazinho de erva pura"...
Digo adeus ó minha gente
com vontade de chorar...
Só mesmo o São Martinho
p´ra neste dia me alegrar!
 
Passeando no terreiro
aguardam-se mais castanhas
cantam-se belas cantigas
e outras artes tamanhas!
 
Viva o Santo  Martinho
rico de tanta alegria
que nos traz na sua capa
o calor e a magia!
Não há velho, não há novo
todos o São Martinho aquece
sendo soldado do povo
zela por quem aparece!

 
Em convívio divertido
saboreando a castanha
vai-se aos poucos à fogueira
mas na mesa...melhor se apanha!
 Depois da castanha comida
tira-se do lume negro pó
enfarruscam-se os convivas
a eito sem nenhum dó!
 Qual deles o mais castiço
neste jogo de farruscada
entra o Zé e a Maria
e a malta toda animada!
Solarengo e divertido
foi o nosso S. Martinho
mas no final do magusto
já estava bem farrusquinho!

 Não importa que o pó negro
suje a cara num instante
logo com água se limpa
e até a tez fica brilhante!
Se este fosse o remédio
para a juventude voltar
por certo ninguém deixava
de em cada dia se enfarruscar!
 
Para o ano haverá mais
se a malta não emigrar
a castanha não acabar
e houver força p’ra esbolar!