Há objectos que nos trazem gratas recordações, pelo papel importante que desempenharam na vida dos nossos utentes, e este é um deles!
Nesses longínquos tempos ter sapatos não era coisa para todos, nem para todos os dias. Tratava-se de um verdadeiro luxo! Quando se tinham era uma festa, mas também uma responsabilidade porque era necessário conserva-los. Até quando já estavam apertados e os dedos a enroscarem-se no fundo, não havia queixas. Sabia-se lá quando se voltaria a ter outros!
Sempre bem engraxados em cada domingo ou dia de festa, os sapatos pareciam novos tal era a estimação! Ao romperem-se, lá se ia ao mestre da obra para lhe deitar meias solas, ou solas inteiras. Duravam anos e anos, passavam de irmãos para irmãos e, tantas vezes, até se emprestavam a algum amigo ou familiar que precisasse de ir à Covilhã, fazer um exame escolar, uma consulta médica, ou tratar de assuntos onde não se podia entrar descalço... Enfim, tempos!
Quantas histórias não passaram pelas mãos - através dos sapatos - dos sapateiros da aldeia!
O Ti Albertino foi um deles e, durante décadas, com as suas mãos hábeis no ofício que tanto gosta, calçou famílias inteiras. Como alguém dizia recentemente: - "muitos sapatos foram feitos para o Centro do Universo (Sobral) nestas formas!"
Foi, pois, com grande alegria, que recebemos das mãos do Ti Albertino esta relíquia, que se encontra agora exposta na nossa casa. Ficará como memória de um ofício que havia no Sobral, mas também do bom homem que o exercia.
Por este gesto de amizade e simpatia, só nos ocorre dizer: bem-haja, Ti Albertino!
Sempre bem engraxados em cada domingo ou dia de festa, os sapatos pareciam novos tal era a estimação! Ao romperem-se, lá se ia ao mestre da obra para lhe deitar meias solas, ou solas inteiras. Duravam anos e anos, passavam de irmãos para irmãos e, tantas vezes, até se emprestavam a algum amigo ou familiar que precisasse de ir à Covilhã, fazer um exame escolar, uma consulta médica, ou tratar de assuntos onde não se podia entrar descalço... Enfim, tempos!
Quantas histórias não passaram pelas mãos - através dos sapatos - dos sapateiros da aldeia!
O Ti Albertino foi um deles e, durante décadas, com as suas mãos hábeis no ofício que tanto gosta, calçou famílias inteiras. Como alguém dizia recentemente: - "muitos sapatos foram feitos para o Centro do Universo (Sobral) nestas formas!"
Foi, pois, com grande alegria, que recebemos das mãos do Ti Albertino esta relíquia, que se encontra agora exposta na nossa casa. Ficará como memória de um ofício que havia no Sobral, mas também do bom homem que o exercia.
Por este gesto de amizade e simpatia, só nos ocorre dizer: bem-haja, Ti Albertino!
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