Imagens de Luísa Diogo
PALAVRAS de Lobo Mata Marques
Fui ver a montanha cheirando a queimado
Fui ver as águas correndo e chorando
Fui ver nas pessoas o sangue derramado
Por um fim que foi princípio determinado
Na montanha de verde que era seu vestido
De gente, pura, no universo invertido
Jazendo agora nua, mas num amor sentido
Abraçando pedras negras seu natural legado
Para das pedras renascer prá vida
Como urzes, giestas, e tantos fenos
Que já brotam de forma escondida
Como se precavendo de venenos
De quem de forma mais o menos proibida
Lobo mata(sorrindo)
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