Sucumbindo ante a vaidade
Os homens são mais precários
Deixam de ser solidários
Perdem a identidade.
Surdos não ouvem os gritos
Dos sofrimentos alheios
Cegos nos seus devaneios
Não reparam nos aflitos.
Rejeitam o desengano
Longínquos da claridade
Luz que a solidariedade
Derrama no ser humano.
Do mais jovem ao mais velho
Há sempre alguém que mendiga
Uma ajuda, um conselho
Ou uma palavra amiga.
Quem os outros auxilia
Das trevas derruba muros
Revendo-se na alegria
Dos que liberta de apuros.
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