Vem, amada minha!
Senta-te aqui à minha beira.
Descansemos neste banco
Sob a ramagem florida
Desta bela cerejeira.
Fiquemos assim sossegados
Sem pensar nada da vida,
Do presente ou do passado.
Vem, amada minha!
Deitemos o coração ao largo
E saboreemos o momento
Ternamente enlaçados
Alheados, de olhar inebriado
Deste amor feito de tempo
Que sem palavras
Por nós será gravado!
MM
Abril 2021
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