Natal cada Natal
Quando na mais sublime dor,
A mulher dĂĄ Ă luz,
HĂĄ sempre um Anjo Anunciador
A murmurar-lhe ao coração — Jesus!
Cada criança é o Céu que vem
Pra nos remir do pecado
E as palhas d’oiro de BelĂ©m
Espalham-se no berço, como um Sol espelhado
Por sobre o lar presepial , o brilho
Da estrela abre o convite dos portais:
— Vinde adorar a floração do filho
No alvoroço da raiz dos pais.
– AntĂłnio Manuel Couto Viana, em ‘MĂnimos’,
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