Os nossos dias
De frágeis e pequenos passos,
Pensamento e olhar perdido,
Às vezes ficam sem horas
Na busca incessante de um sentido.
Somos hoje menos que ontem,
E dizem-nos em encolher de ombros
Que é a roda da vida…
Desmoronando-se à nossa vista
Em amontoado de escombros…
É destino, fado, viagem.
Atravessar a ponte…
Chegar à outra margem,
Fim de estação…Via Láctia
Em permanente formação.
Olhemos o céu na noite calma,
Haverá nele uma nova estrela.
Bebamos, pois, na etérea esperança…
Numa prece lavemos a alma
E que renasça a confiança!
MM
Julho 2022
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