O céu desabou em cântaros, a ribeira corre em turbilhão e extravasa as margens. Não se vislumbra viva alma nas ruas fustigadas pelo vento que assobia, rodopia e entra por qualquer fisga.
Todos se aconchegam ao quente crepitar da lareira, na ânsia de sentir que a neve, a tão desejada neve, está finalmente a cair.
Então, que o senhor das neves estenda o seu manto alvo e sedoso sobre a nossa terra, e o deixe cair em pequenos farrapinhos fofos para gáudio de todos nós.Haverá para o DIA DOS NAMORADOS melhor cenário do que este?
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