Neste exercício de caminhar, a beleza da paisagem é o oásis que se completa com o convívio, as conversas, o riso e as cantorias.
E, foi assim, que veredas e caminhos foram percorridos com entusiasmo, onde a cada passo se escutavam exclamações de admiração pela modificação paisagística que o homem imprimiu nos socalcos da serra, ao erguer altíssimas e compridas paredes em xisto que suportam os terrenos, e a forma como as pessoas, por aqueles difíceis acessos, tudo tinham que transportar num vai e vem constante, entre a “fazenda” e a casa na aldeia.
Para quem não conhecia esta forma de viver - principalmente os mais jovens - quase achavam impossível de acontecer.
Não é por isso de estranhar, que esta vida dura e cheia de sacrifícios, em que se comia o pão como sangue, suor e lágrimas tivesse sido progressivamente abandonada.
Contudo, ainda há quem teime e resista, e foi assim possível encontrar colmeias que enfeitam a paisagem...
E algumas cabras com o seu pastor, que não deixou de dar dois de conversa aos aventureiros da caminhada.
Onde há rebanho e pastor não falta também a companhia do melhor amigo do homem, aqui em "pose" de saudação!
Concluímos assim, que tudo o que nos foi dado ver e sentir, foram motivos suficientes que deram a esta caminhada um toque ainda mais especial, porque é a serra no seu melhor!
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